Ao explorar objetos utilitários conectados com práticas de reconexão interior e bem-estar, é inevitável não notar todo o fascínio em torno do incensário.
Essa peça naturalmente asiática com estilo tão diverso atravessou contextos históricos e culturais. Além de carregar a capacidade de integrar, com simplicidade, a funcionalidade à estética - tão imprescindíveis na decoração de ambientes.
Experiência sensorial de origem asiática
Dos rituais mortuários e cultos religiosos, como a adoração ao deus-sol e outros deuses egípcios, à limpeza energética e presentificação com a aromaterapia do incenso como ferramenta, o porta-incenso se manteve como objeto funcional essencial ao longo do tempo.
Assim, tanto como um recurso necessário para estabilizar a neutralização dos odores de câmeras que guardavam os sarcófagos egípcios, o incensário também permitiu materializar a experiência sensorial de práticas sagradas, já que a emanação do aroma era um atributo divino.
E por falar em divino, é com o auxílio do suporte de incenso que deuses hindus também são venerados na Índia. Em outras palavras, agem como veículos para elevar os pensamentos e conduzir as preces, criando um ambiente envolvente, estendendo a ele a conexão da prática espiritual.
A matéria-prima como ponto focal do porta-incenso
Com a disseminação do budismo, especialmente nas tradições zen, o incenso ganhou novo significado. Além de seu uso ritualístico, tornou-se essencial na meditação, especialmente com a combinação sonora do sino tibetano, para criar uma atmosfera inebriante.
Nesse âmbito, um incensário bem escolhido pode ser agregador à energia e decoração do ambiente, uma vez que a variedade de materiais em que são feitos, como porcelana, por exemplo, incorpora uma história visual única.
Desde designs minimalistas e cheios de elementos simbólicos como os integrados aos jardins zen, e acompanhados de porta-velas, até peças intricadamente detalhadas como os incensários cascatas que adicionam um toque de personalidade a qualquer ambiente.
Incensário enquanto arte zen
É possível considerar como premissa da arte decorativa zen a integração de rituais que promovam o bem-estar, físico, mental e espiritual, à construção estética do home decor, de modo a tornar a jornada zen ainda mais acessível e presente no dia a dia.
Da mesma forma, na arte da decoração, a inclusão de estímulos sensoriais como os promovidos pela aromaterapia, reflete completamente na forma como se experiencia o espaço interno. Por isso o incensário é um item tão importante.
Ao dar base à queima do incenso ou de cones aromáticos com elementos simbólicos da filosofia zen agregados ele cria uma atmosfera integrada e transcendente, muito necessária para o relaxamento.
Portanto, uma dica valiosa é permitir-se se conectar com a peça. Então, ao percorrer a nossa seleção especial de porta-incensos, deixe que a sua intuição eleja a que melhor combina com você.
Gasshô!